Há duas espécies de demonstração: uma pela causa, que é absolutamente anterior a qualquer coisa. Outra, pelo efeito, que se baseia no que é primeiro para nós; pois o efeito nos é manifesto como mais evidente que a causa, e pelo efeito chegamos a conhecer a causa.
Por qualquer efeito pode ser demonstrada a sua causa (sempre que os efeitos da causa se nos apresentam mais evidentes). Porque, dependendo os efeitos da causa, a existência do efeito supõe, necessariamente, a preexistência da causa.
De onde se deduz que a existência de Deus, ainda que em si mesma não se nos apresente como evidente, é demonstrável pelos efeitos que conhecemos.
Por qualquer efeito pode ser demonstrada claramente que a causa existe. Assim, pelos efeitos divinos pode ser demonstrada a existência de Deus, ainda que pelos efeitos não possamos chegar a ter um conhecimento exato do que Ele é em si mesmo (na sua essência).
Fonte:
AQUINO, Santo Tomas de. Suma de Teologia, Tomo I, 4ª ed. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 2001, p. 110.
Por qualquer efeito pode ser demonstrada a sua causa (sempre que os efeitos da causa se nos apresentam mais evidentes). Porque, dependendo os efeitos da causa, a existência do efeito supõe, necessariamente, a preexistência da causa.
De onde se deduz que a existência de Deus, ainda que em si mesma não se nos apresente como evidente, é demonstrável pelos efeitos que conhecemos.
Por qualquer efeito pode ser demonstrada claramente que a causa existe. Assim, pelos efeitos divinos pode ser demonstrada a existência de Deus, ainda que pelos efeitos não possamos chegar a ter um conhecimento exato do que Ele é em si mesmo (na sua essência).
Fonte:
AQUINO, Santo Tomas de. Suma de Teologia, Tomo I, 4ª ed. Madri: Biblioteca de Autores Cristianos, 2001, p. 110.